01 fevereiro, 2010

Jornada de Trabalho em Queluz


No último sábado dia 30 de Janeiro de 2010, com o alto patrocínio do Núcleo Lusófono da História teve lugar mais uma agradável jornada de trabalho e de convívio entre os alunos do segundo ano e alguns docentes.

Logo pela manhã visitámos o Palácio Nacional de Queluz. Como resolvemos dispensar guias, cada um fez de cicerone apresentando uma sala diferente: A professora Ana Cristina Martins, docente da Cadeira de História da Arte e Património fez a sua apresentação à medida que íamos passando pelas salas. Já nos Jardins ainda tivemos tempo para apreciar algumas das bonitas estátuas, que restam da colecção que o escultor inglês John Cheere (1709-1787) executou por encomenda para o Palácio.

A abrilhantar a visita e o excelente almoço, na Cozinha Velha, que se lhe seguiu, esteve o Sr. Professor Dr. Teotónio de Souza, a Professora Dra. Ana Cristina Martins e um ilustre representante da mais alta nobreza portuguesa, D. Filipe Folque de Mendóça, Conde do Rio Grande.

Pela tarde rumámos até ao Teatrinho da Pousada de Queluz, mesmo em frente ao Palácio. Esta sessão foi reservada para a apresentação e defesa dos trabalhos de semestre da cadeira de História da Arte e património:

Anabela Pereira começou por falar das Igrejas de Peniche. Rui Pereira escolheu uma das mais bonitas Bibliotecas portuguesas e uma das pérolas do nosso Barroco: A Biblioteca Joanina de Coimbra. Carlos Tavares fez uma excelente apresentação sobre a Escola Portuguesa de Arte Equestre. Armando Correia mostrou toda a beleza e esplendor da Talha Dourada em Portugal. Eu apresentei o meu trabalho sobre a Estética Barroca no Cinema. Deolinda Mendes deliciou-nos com a sua paixão pelo Teatro e finalmente o Vítor Escudero prosseguiu o seu estudo sobre o Corpo Objecto do Desejo. Rute Mata fez uma apresentação da colecção da porcelana.



A sessão terminou em grande festa com a apresentação especial do trabalho da Filipa Carvalho para a Cadeira de África, América e Ásia Pré-colonial. O Trabalho sobre as danças foi apresentado de uma forma muito original com uma demonstração de três tipos de dança de cada um dos três continentes: Do Brasil, a inevitável capoeira; na Índia a Ekanta encantou-nos com a beleza da sua dança Odissi; por fim os ritmos africanos do Ghana foram muito bem interpretados por um grupo de jovens dançarinos. Para avaliar o trabalho da Filipa esteve presente durante a tarde a Professora Dra. Maria Adelina Amorim, docente do módulo América da mesma cadeira.

Paulo Medeiros
Turma do 2.º Ano do Curso de História da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Fotos gentilmente cedidas pelo Carlos Tavares