16 março, 2011

História das Crises - XI Oficina de História



Realizou-se ontem a XI Oficina de História com o auditório cheio de participantes vindos de diversas áreas cientificas de ciências sociais e outras. O Núcleo Lusófono da História assistiu nas preparações do evento. O licenciando finalista Vitor Escudero acolheu os oradores e os participantes.

O director da FCSH da ULHT, Prof. Doutor José Fialho Feliciano inaugurou a Oficina exprimindo o interesse da Faculdade e do CPES, Centro de Pesquisa e Estudos Sociais. Manifestou a necessidade da análise profunda em tempo, uma competência própria dos historiadores.

Seguiu a apresentação da Oficina por Prof. Doutor Teotónio R. de Souza, director da UF de História, como um acto de formação dos discentes em História. A Oficina era para dar continuidade e aplicação prática a aquilo que os alunos aprendiam nas salas de aulas. Era para aprenderem da experiência dos investigadores experientes como se faz a história: conceptualização e problematização, procura e crítica das fontes, apresentação de estudos de caso com claridade, gráficos e quadros, e sem falta de humor!

Os oradores incluiam professores da casa, tais como Prof. Doutora Maria Sousa Galito (Ciência Política, ULHT) e Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (Director, Escola da Administração de Lisboa, ULHT). Enquanto Professor Rui analisou as ligações das crises em Portugal no contexto ibérico, e apontou para uma única crise que foi somente portuguesa, e que levou para o fim da monarquia. Maria Sousa Galito apontou para a causa principal da pobreza em Portugal como sendo estrutural, incluindo falhas de formação adequada e empreendedorismo.


Falaram os professores / investigadores do NICPRI (Universidade de Évora) convidados pela co-organizadora da XI Oficina, Prof. Doutora Maria de Deus Beites Manso. Entre os oradores convidados estavam os Professores Doutores Jorge Fernandes Alves (Universidade do Porto) , Maria Leonor Garcia da Cruz (FLUL), Silvério Rocha Cunha (UÉvora) e Marco Baptista Martins (UÉvora).

Prof. Doutor Jorge Fernandes Alves utilizou gráficos para analisar os fluxos de emigração e imigração portugueses como indicadores de crises e tentativas de suas soluções. Concentrou-se nas emigrações entre Portugal e Brasil, mas não só. Professor Doutor Silvério Cunha teve um discurso mais virado para uma história das ideias e mentalidades, e apontou para a tendência de simplificar a realidade sempre complexa nas tentativas de resolver crises. Prof. Doutora Maria Leonor Garcia da Cruz apontou para os vários conceitos do império colonial português e às crises desse império ao longo da história. Finalmente, o Prof. Doutor Marco Martins fez uma análise da crise quase permanente na península coreana, onde a crise é sustentada por interesses geo-estratégicos internos e externos.



A Oficina foi encerrada com a cerimónia de distribuição de diplomas aos alunos que frequentaram o III Curso Livre de Introdução à Genealogia e Heráldica, coordenado pelo Professor Benito Martinez.

13 março, 2011

Falerística, uma ciência ainda por desenvolver






O Curso de História na Universidade Lusófona, Av. Campo Grande, 376 (Lisboa) acaba de organizar a 3ª edição do Seminário de Introdução á Genealogia e Heráldica» sob a coordenação do Professor Benito Martinez [Foto acima de alguns participantes na aula de 13 de Março de 2011] e que decorreu em cinco Sábados, das 9.30 às 13.00 h.

As aulas regulares são acompanhadas de conferências por especialistas em algumas das áreas afins, e ontem falou Vitor Escudero sobre «Falerística», que estuda medalhas comemorativas e outras (incluindo os suportes que acompanham tais medalhas). Vai no link a seguir uma breve gravação do inicio da conferência.

Os que participaram no Curso Livre receberão os seus diplomas de aproveitamento durante a XI Oficina de História.