09 dezembro, 2012


150 ANOS DE DEBUSSY ANIMA SEMINÁRIO DE HISTÓRIA



No dia 6 de Dezembro, no Auditório Armando Guebuza, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, ao Campo Grande, em Lisboa, com mais de meia centena de participantes, realizou-se o 5.ºSeminário de História do Património e da Ciência, desta feita dedicado ao compositor francês Claude Debussy (1862-1918) – O Homem, A Obra e O Tempo - de quem, neste ano de 2012, se comemoram os 150 anos do seu nascimento.

Esta jornada de investigação e estudos multidisciplinares, foi organizada pelo Grupo «História, Memória e Sociedade» (Secção de História do Património e da Ciência) do Departamento de História no CPES – Centro de Pesquisa e Estudos Sociais da FCSH – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da ULHT, com o apoio do NLH – Núcleo Lusófono da História, da Universidade Lusófona.

Integravam o painel de comunicantes Rui de Luna, Vítor Escudero, António Laginha, Maria de Jesus Cabral, Madalena Braz Teixeira e Ana Cristina Martins. Analisaram os tempos e as várias facetas da personalidade e da obra do compositor, que soube aliar a sua sorte e a sua capacidade de intervenção para deixar uma contribuição que desafia definições academicistas.

Sob coordenação científica da Professora Doutora Ana Cristina Martins e do cantor lírico Rui de Luna, este Seminário contou, ainda, com a participação de interpretações musicais ao piano por Pedro Ramos e declamação de poesia francesa por Sofia Aparício.


Vítor ESCUDERO
Núcleo Lusófono da História

10 novembro, 2012

Auto-avaliação do 1º Ciclo (Licenciatura) de História na Universidade Lusófona (1999-2012)


O Inquérito foi criado em google DRIVE e disponibilizado por e-mail e através de uma página restrita dos licenciados e discentes do Departamento de História (ULHT) entre 25 e 31 de Outubro.  Estão presentes nessa página do Facebook todas as turmas desde o início da Licenciatura em 1999-2000. O Inquérito foi processado pela ferramenta de Google Analytics, integrando automaticamente os dados recebidos nos itens do formulário e produzindo os gráficos aqui apresentados.
O Inquérito obteve 49 respostas, representando 45% do total de licenciados e licenciandos, distribuídos igualmente em ambos os géneros, e incluindo 39 do regime de Bolonha, isto é,  inscritos a partir do ano lectivo 2006-2007. Nem todos os itens no formulário do Inquérito eram de preenchimento obrigatório. Daí nos gráficos referentes aos itens de preenchimento opcional aparecerem percentagens  menores de respondentes.
Do total dos respondentes 28 são licenciados  (incluindo 10 pré-Bolonha)  e 11 discentes actualmente em 2º e 3º anos.  O 1º ciclo funcionou sempre em regime pós-laboral. O estatuto de estudante-trabalhador explica a dificuldade de alguns alunos em participar nas actividades extra-curriculares, e reflete-se em alguns valores mais reduzidos de apreciação em itens 7,8,9 e 12 deste inquérito.
A avaliação com 1 a 5 indica o grau de satisfação crescente, isto é, de menos positivo até  máximo.
O relatório com gráficos está disponível em
http://bit.ly/SSmwrg

17 setembro, 2012

Hobsbawm ainda não respondeu...

Hobsbawm ainda não respondeu..
Neil Davidson
Economic & Political Weekly EPW september 22, 2012 vol XLVII no 38

Uma recensão do livro
How to Change the World: Tales of Marx and
Marxism by Eric Hobsbawm (London: Little, Brown;
distributed in India by Hachette), 2011; pp 470, Rs 795 (HB).

31 agosto, 2012

After Subaltern Studies

  After Subaltern Studies

 Writes Partha Chaterjee, a co-founder of the Subaltern Studies (1986-1995)

16 julho, 2012

Visita de estudo à Mafra em 30 de Junho de 2012

Coloco aqui algumas  fotos que testemunham o dia passado em Mafra pelos alunos dos 3 anos do Curso de História (ULHT) e alguns dos nossos professores. Ficará o dia na história das nossas vidas como lembrança muito querida a não esquecer!



Sala da enfermaria dos monges
                                         
Biblioteca
Corredor que separa a ala do Rei e a ala da Rainha

Quarto de D. João VI

Vista do terraço




Fico por aqui. Deixo - vos estas fotos, espero que gostem!

Fátima Santos (aluna do 2º ano do 1º ciclo)




10 julho, 2012

Finalistas do 1º Ciclo de História (2012)

Quatro alunos finalistas do 1º ciclo de História na Universidade Lusófona acabaram os seus trabalhos finais com sucesso. 
Manuel Moura preferiu escrever uma monografia orientada pelo Prof. Doutor Teotónio R. de Souza sobre «Lisboa noturna nos anos 20», que foi avaliada presencialmente  pelo Prof. Doutor António Ventura, da FLUL em 28 de Junho. 
Outros dois finalistas, João Castela e Ana Catarina Graça trabalharam no GEO (Gabinete de Estudos Olisiponenses) sob a orientação do Prof. Doutor José Manuel Garcia, e inventariaram a documentação sobre a cartografia de Lisboa e sobre uma colecção de escritos de Jaime Cortesão. Os dois  trabalhos foram avaliados por Dr. Ernesto Jana, especialista sobre Lisboa histórica. A avaliação oral teve lugar em 28 de Junho.
[Da esquerda para a direita na foto: João Castela, Ana Catarina Graça, Gonçalo Domingues, Manuel Moura.]


O quarto finalista, Gonçalo Domingues estagiou no Arquivo audiovisual da SIC sob a orientação  da Dra. Ana Franqueira. Colaborou no atendimento, na migração do sistema Newbase para Sonaps (Sony), e no projecto "20 anos da SIC". O trabalho foi avaliado pela Prof. Doutora Gisélia Felício. A defesa oral realizou-se em 9 de Julho.




Não faltou uma conclusão festiva aos esforços durante o semestre que culminou os 3 anos da licenciatura. Isto fez-se nos «Sabores de Goa» em que o quarteto de novos doutores foi acompanhado pelos professores Teotónio R. de Souza e Paulo Mendes Pinto.





03 julho, 2012

Prisioneiros Portugueses na Índia, 1961-1962

http://www.epaperoheraldo.in/Details.aspx?id=5769&boxid=5227906&uid&dat=7%2F3%2F2012#.T_KFJH6ugyI.facebook
Prisioneiros Portugueses na Índia, 1961-1962


The Portuguese POWs in Goa (1961-1962)

Teotonio R. de Souza

An young Portuguese scholar, Diogo Roque,  presented a M.Phil. dissertation  on this subject to the Department of History of  the Lisbon University on 27th June.  Invited to be on the board of examiners, I had  an opportunity to appreciate the work first hand. The study identifies interesting issues.
The study covers the surrender of the Portuguese armed forces on December 19, 1961  and the daily routine of the POWs in provisional and definitive camps till their repatriation in May 1962. The surrender was interpreted by the Salazar regime as a violation of its orders to resist unto death. Consequently, the governor and the armed forces were subjected to court-martial. Even some who resisted valiantly in Diu were considered for posthumous  award  and  most were admitted for pension only in  2003, nearly three decades after the restoration of democracy in 1974.
Diogo Roque has sifted through most published memoirs of the detainees, and has checked them  against primary archival sources as well as interviews with many ex-POWs still living and willing to talk about their experiences. Very important is the use of archival sources, including reports of  the  Portuguese officers in-charge of the detention camps, collaborating with the Indian authorities managing the camps.  These reports are now preserved in Portugal.  Also the PIDE (Portuguese security  police) reports are preserved at the Portuguese National Archives in Lisbon and  have been tapped.
The study refers to  Krishna Menon’s initiative in constituting a task force under chairmanship of the general D.K.Palit to prepare a plan for invasion of Goa on short notice.  General Palit is cited to confirm that some uncooperative Goan officers were arrested. Valmiki Faleiro revealed to us recently the identity of the Goans officers in operational command of  the Operation Vijay, but we know little about those who opted out or were kept out.
Some publications by Goan authors do not figure in the Bibliography. Among these Leo Lawrence’s Nehru Seizes Goa (1963), which contains important clues for understanding the background of the conflict, but needs to be used with utmost caution. This Goan served as Portuguese political agent to muster support among the Goans in Bombay through the Luso-Indian Institute.
When expelled by the Indian authorities from Bombay Leo  was appointed assistant director of Information and Tourism in Goa. He chaperoned the foreign journalists invited by the Portuguese government to report on Indian threat of military action. Before the annexation  of Goa to India, Leo Lawrence moved to Portugal and served for nearly two decades  in the Portuguese Foreign Affairs Ministry,  promoting campaigns aimed at denouncing India’s occupation of Goa.
There are other interesting publications that the young researcher could  tap. The biographical notes of Pascoal Menezes, published as Once More Upon a Time, wherein Pascoal refers to Portuguese decision to return the gold shifted to Portugal by BNU. Tells us that the BNU officials who came to Goa in 1991 brought also a letter for him. They remembered with gratitude a payment of Rs. 5000 made by Pascoal Menezes to buy the political freedom of five BNU managers in 1961. The letter promised to help Pascoal Menezes during his visits to Lisbon. We are told that he tested the promise more than once and did not find it wanting.
Diogo Roque tells us that  with the exception of a single Goan police officer  among the POWs, most others accepted the Indian offer of freedom and integration in the Indian police service. 
The study quotes Portuguese claims that Goans enjoyed equal rights of citizenship as any metropolitan Portuguese, but seems unaware that the Portuguese major-general Pezarat Correia,  who served in Goa as a commander of a Portuguese volunteer force sent in 1954, wrote that Goans enjoyed no such equality. They were not bound by compulsory military service as the Portuguese citizens were. For him Goa was protected by Portuguese forces of occupation.
To conclude, one more interesting aside is that several Portuguese POWs wanting to marry Goan women  were refused permission by the Indian authorities to do so. Would they be marriages of convenience? We are told that the white Portuguese POWs did not seem to like the natives imprisoned along with them and often looked at them as Indian spies. 

02 maio, 2012


Goa Inquisition: Distortions by a Hindu fundamentalist Website denounced



This Christianaggression website, seemingly a Hindu fundamentalist  outfit, has placed an article attributed to me as its author. Much of it is cock-and-bull story fabricated to suit communal agenda, filled with misspellings of historical names and biased adjectives to describe their actions. 
It is at the following link since 2005 and has not been removed despite my e-mails to the website owners denouncing the abuse. There has been no acknowledgement either of e-mails sent. It seems to be yet one more instance of identity theft and cyber-crime.

from here it is copied by others including 

which has been used as source in the article on Goa Inquisition by Wikipedia at
http://en.wikipedia.org/wiki/Goa_Inquisition  Grave misuse of Wikipedia this way only brings it increasingly into disrepute. I have requested the concerned Wikipedia administrator to look into the matter and rectify it.

Discussion on this abusive utilization  with communal agenda was denounced on the Goanet with the participation of  this historian.  It may be consulted in the Goanet mail archive for 2008:
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T. R. de Souza

28 abril, 2012

XII Oficina de História:
Soberania e (In) Dependências: A Crise de Euro
26 de Abril 2016





Organização: Departamento de História (Universidade Lusófona) em colaboração com a Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais (ULHT).
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A XII Oficina de História foi mais uma oportunidade para os alunos de História, Ciência Política e outros, de reflectirem com a ajuda dos professores e oradores convidados sobre a crise financeira em curso e as sua implicações para o tradicional conceito de soberania de Estados-nações. 
Os oradores foram apresentados pela aluna Fatima dos Santos, representante do Núcleo Lusófono de História. Houve um consenso geral que na presente era de globalização a interdependência é cada vez maior e reduz a capacidade de qualquer Estado em assegurar os seus cidadãos unilateralmente. Como indicou o Professor Teotónio R. de Souza, a área de terrorismo é particularmente notável neste sentido. Só com cooperação mútua os países, mesmo as grandes potências, como os EUA, conseguem defender-se sozinhas. Muito menos os Estados pequenos que carecem de meios / teconologias para que se provoquem «primaveras» e rebeliões contra as autoridades instaladas. 
Prof. Dr. Feliciano Barreiras Duarte manifestou o seu europeismo e gradualismo integracionista, como bom e essencial para Portugal. Chamou atenção à impaciência europeia em conseguir resultados, contrapondo o caso dos chineses que seguem outro ritmo, confiantes por exemplo, que cedo ou tarde Taiwan irá fazer parte da China.
Como envolvido no governo atual em Portugal, explicou a necessidade de medidas administrativas e financeiras que estão a ser tomadas para salvaguardar o que nos resta da nossa soberania. 
Professora Ângela Montalvão Machado, diretora da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais,  apresentou alguns teóricos da soberania no Ocidente. Chamou atenção à matriz francesa das tradições políticas, incluindo casos de violência, apesar do mito de brandos costumes, e lamentou a fraca participação política dos cidadãos portugueses, deixando ao Estado resolver os problemas. 
Prof. Paulo de Morais, da Universidade Lusófona do Porto,  denunciou a natureza estrutural dos problemas financeiros do Estado português, marcada pela falta de transparência orçamental. Sem uma correcção radical e não se limitando às soluções paliativas conjunturais, as dificuldades persistiriam mesmo após regresso aos mercados nos próximos anos. 
Prof. João Caetano, Pró-Reitor da Universidade Aberta,  falou do Estado distante, que o povo vê como sujeito que pode ser roubado! Chamou atenção à necessidade de participação dos cidadãos para definir o Estado e as suas responsabilidades. Apresentou as Universidades como agentes com esta tarefa de repensar o Estado. 
Prof. Fernando Pereira Marques, diretor do mestrado em Ciência Política,  fez uma apresentação histórica do Estado-nação e políticas de soberania, bem como as tendências separatistas, indicando os casos de Escócia, Catalunha, Liga do Norte (Itália), e Madeira mais próxima de nós. Analisou as implicações das eleições presidenciais francesas. Apontou as crises financeiras de Portugal desde o estabelecimento do 1º banco, 200 anos depois de Inglaterra e Holanda. 
Prof. Rui Teixeira Santos, diretor da Escola de Administração Pública, ULHT,  apresentou os Estado-nações como uma evolução económica da Europa após o fim das guerras religiosas nos meados do século XVII. 
Prof. Teotónio R. de Souza partilhou as suas ideias, pedindo uma maior precisão na utilização dos conceitos de soberania, globalização, etc. que também sofrem de evolução. Apresentou a UE como uma ressaca pós-colonial. A Europa que está habituada a poder ao nível internacional desde os últimos 500 anos, após descolonizações criou um colonialismo interno na Europa. Sem um mercado de escala, os países europeus não tem condições para concorrer com os mercados emergentes dos BRICS. Não é assim de surpreender que haja países periféricos como Portugal e outros a serem explorados pelos países centrais da Europa. A Oficina acabou com intervenções da audiência, particularmente das professoras Helena Neves e Maria Adelina Amorim.

08 março, 2012

O EGIPTO: cultura, património e atualidade








Conferência pela
S.A.R. Príncipe
Osman Rifat Ibrahim





Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Auditório Armando Guebuza

Quinta-feira, 8 de Março, às 18.30 horas


O Departamento de História e o Grupo História, Memória e Sociedade (Secção de História do Património e da Ciência) do CPES – Centro de Pesquisa e Estudos Sociais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, organizaram uma Sessão Académica com a presença de S.A.I.R. o Príncipe Osman Rifat Ibrahim, do Egipto, Presidente do Real Instituto Mohamed Ali. Falou sobre O Egipto e o Império Otomano – cultura, património e actualidade.

O principe foi acolhido pelo Prof. Doutor Teotónio R. de Souza, Diretor do Departamento de História, e apresentado aos participantes pela Prof. Doutora Ana Cristina Martins, regente das disciplinas de Arte e Património no 1º ciclo de História. Também presente na mesa estava a Prof. Doutora Angela Montalvão Machado, Diretora da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais. Saudou o conferencista e manifestou a sua satisfação e interesse que a conferência tinha para a área da ciência política e relações internacionais.

Seguiu um debate, em que foram esclarecidas as dúvidas expressas pelos participantes acerca do papel dos militares e da irmandade no atual cenário da «primavera árabe». Ficou-se a saber que a irmandade é popular pelo seu papel de ajuda humanitária ao povo egípcio, mas tem sido pouco consistente a sua política nacional. Os militares constituem uma nova elite económica e industrial, particularmente indústria de armamentos.

O principe patrocina o Real Instituto Mohamed Ali, o fundador da última dinastia real do Egito. Podem consultar o link da página do Real Instituto para conhecer a sua história, apoios. Está associado ao Real Instituto em Portugal o nosso licenciado e especialista em Heráldica e Falerística, Dr. Vitor Escudero, membro fundador do Núcleo Lusófono da História na ULHT.

O principe presenteou os organizadores da sessão com um medalhão comemorativo do Instituto Mohamed Ali.

A conferência poderá ser ouvida muito em breve em iTunes U.


10 fevereiro, 2012

Dia Aberto - 2




O Dia Aberto trouxe hoje uma meia centena de alunos das escolas secundárias Ferreira Dias (Cacém) e de Maria Amália (Lisboa) interessados em conhecer o Curso de História na Lusófona. Para além dos alunos do Curso de História e representantes do Núcleo Lusófono da História, vimos hoje a intervenção dos Pofessores Helena Neves, Manuel Batalha e Manuel Antunes. Falou também o finalista João Castela do seu estágio que vai iniciar no GEO (Gabinete de Estudos Olisiponenses). Era uma forma de informar os candidatos que a licenciatura em História na Universidade Lusófona é a única no país a providenciar este tipo de formação, traduzindo para prática a preocupação com a empregabilidade.


No concurso de conhecimentos históricos foi premiado João Tomé (escola secundária Ferreira Dias) com 2 respostas certas. Foi escolhido por sorte de entre dois com igual resultado. Vai ficar com um router D100 e uma pen E173 de marca Kanguru.


Esperamos que o vencedor venha aprender se podemos confiar no acaso para qualquer sucesso na História!

09 fevereiro, 2012

Dia Aberto








A Universidade Lusófona promove hoje e amanhã o evento anual de Dia Aberto, em que os alunos das escolas secundárias visitam os diferentes Departamentos da Universidade para conhecer melhor a instituição e curso que eles queiram escolher para a sua formação superior.
O Departamento de História recebeu hoje sete alunos da escola secundária Dr. Ginestal Machado (Santarém).
O director do curso, Prof. Doutor Teotónio R. de Souza fez a apresentação do Departamento. Participaram na apresentação os responsáveis e representantes do Núcleo Lusófono da História. Os potenciais candidatos participaram num concurso de conhecimentos da História e os melhores respondentes serão premiados. Os jovens tiveram oportunidade também de trocar as suas ideias acerca de História.

07 fevereiro, 2012

O Futuro do Ocidente

The Indian Council of Historical Research (ICHR) has published Networks in the First Global Age,1400-1800 [ New Delhi: Primus Books, 2011, pp. 380], an addition to its Monograph Series. Edited by Rila Mukherjee, it contains essays by an international group of historians. Two essays cover Goa, and that makes the book particularly relevant for this column. But more important are the conclusions predicting the end of the West engineered modernity and politics of global domination.
The title of the book points to the need of changing the paradigm, namely to First Global Age, as different from «early modern» which is presently the dominant eurocentric view of history in terms of the evolution of European modernity and capitalism binding the globe.
The introductory chapter by the editor and Chapter One by J.B. Owens delve into this discussion paying respect to Andre Gunder Frank and his farewell book ReOrient. It is a welcome homage to the great scholar. I too had the privilege of corresponding with Andre Gunder Frank before he died. My article online at http://hdl.handle.net/10437/220 explains the rest.
The western eurocentric perspective is shown here as unable to do justice to transregional trade networks that preceded, accompanied and followed the European polity of nation-state and its concept of mercantilism. DynCoopNet is an acronym used by the research group created by J. B. Owens. This book is mainly a product of this group, but it includes some additional researchers who favoured the alternative way of interpreting the dynamics of the non-European networks of trade across times.
The resillience of these networks vis-a-vis the western world system on the verge of colapse justifies the need of reviewing the prevailing Eurocentric paradigm that defined modernity exclusively in terms of the Rise of the West. All the three main components of the western modernity, namely centralized nation, state and economy are presently tottering.
What I may here call the Third Global Age, admitting that the European imperialism that preceeded the present era of digital revolution was the Second Global Age, is taking us back to the reality that the European Discoveries and violent progress sought to hide during the past five centuries, and which Andre Gunder Frank dared to expose as ephemeral success of the West.
Central to the western construction of modernity were the concepts of certainity and security. The West is now learning painfully to live the reality to which it had “condemned” the non-European regions and their peoples. I tis a reality represented by non-linear, random, and sometimes short-lived networks.
The non-Europeans have always been familiar with and live comfortably in these small world and flexible networks, but complex social spaces. It is too slippery a reality for the west-trained historians and social scientists to interpret with their notions of stable system and structures. The Western scientific pet desideratum of predictability is visibly at risk. This risk grows when intolerance to values of other people prevails. The Western value system as shaped by the illuminists and backed by early racist and more recent pseudo-democratic political liberals, will find it hard to adjust to the values that determined and nurtured the dynamics of the networks of exchange among the Asian and other non-European peoples.
It will be a painful face-saving exercise for the dominant world powers of the past in this growingly cyber-controlled system that exposes its political chicaneries. The book only stops short of predicting that the drone-controlled responses of the West may delay the full spring of the Third Global Age, but may not suffice to prevent a glacial era that may condemn the West to periphery of the old system of non-Erupean collaborative networks.