20 dezembro, 2011

V SEMINÁRIO IBÉRICO DE HERÁLDICA E CIÊNCIAS DA HISTÓRIA

Realizou-se no passado sábado, dia 3 deDezembro, no Auditório Armando Guebuza, no Campus Universitário da Universidade Lusófona, do Campo Grande, em Lisboa, o V Seminário Ibérico de Heráldica e Ciências daHistória, subordinado ao tema geral “Património Heráldico eFalerístico dos Estados Iberoamericanos no Bicentenário das Independências”.


Numa co-organização das Secções de História do Património e da Ciência e de Genealogia, Heráldica e Falerística da Linha de Investigação História, Memória eSociedade do CPES – Centro de Pesquisa e Estudos Sociais; do Departamento de História, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas; do Semináriode Genealogia e Heráldica da Universidade Lusófona de Humanidades eTecnologias; e, da Academia Internacional de Heráldica (Delegação de Portugal),esta jornada científica constituiu um grande êxito de intercâmbio deconhecimentos e saberes, a par da abertura de novas perspectivas derelacionamento entre investigadores espanhóis e portugueses nesta área das ciências da História.


Nesta V Edição do Seminário Ibérico,acolhida uma vez mais pela ULHT, foi muito grato receber uma dezena deInvestigadores espanhóis que representavam a Universidade de Sevilha, aUniversidade de Huelva e várias Academias e Instituições Culturais do nossopaís vizinho e irmão.



Para lá do almoço e do jantar-tertúlia,onde se prolongaram os laços de convívio ibérico, a sessão de trabalhos contoucom a apresentação das programadas comunicações dos Investigadores Fernando deArtacho, José Colaço, Alberto Germán, Vítor Escudero, Segismundo Pinto e AnaCristina Martins e, ainda, com a comunicação extra programa de Francisco de Mendia Vassalo.


No final dos trabalhos foram emitidos eentregues Certificados de Presençaaos mais de cinquenta participantes que, com grande interesse e valiosas intervenções, estiveram presentes em todos os trabalhos e foi, ainda, anunciadoo II Troféu Ibérico de Heráldicaque este ano premiou e distinguiu a Obra, a Trajectória e os Méritos do ProfessorArquitecto Segismundo Ramires Pinto, Presidente da Academia Portuguesa deEx-Líbris e Presidente da Academia Lusitana de Heráldica.



A Coordenação Científica dos Trabalhosesteve a cargo da Professora Doutora Ana Cristina Martins e do InvestigadorVítor Escudero, ambos dos CPES e teve a Presidência da Cerimónia de Abertura eEncerramento dos Trabalhos a cargo do Professor Doutor Teotónio R. de Souza,Director do Departamento de História da FCSH da ULHT.


O próximo Seminário Ibérico de Heráldica e Ciências da História, na sua VI Edição, será organizado em Sevilha, Espanha,durante o próximo ano de 2012.

20 novembro, 2011

Visita de estudo às Linhas de Torres





O Curso de História da Universidade Lusófona organizou no dia 19 de Novembro de 2011 uma visita de estudo ao museu da câmara municipal de Torres Vedras e algumas fortificações vizinhas (Forte de S. Vicente e Forte do Grilo, em dois lados do Sizandro) acompanhados pelo Dr Paulo Ferreira.


A vereadora Dra. Laura Rodrigues acolheu os visitantes com muita simpatia, e ainda galardoou-nos com um catálogo da exposição e uma medalha comemorativa do bicentenário.

Tivemos a oportunidade de ver no museu da câmara alguns achados pré-históricos. Vimos muito material ainda encaixotado do projecto que está em curso.



Para além do rico menu histórico, não faltou um almoço que começou com uma «sopa de substância» no restaurante "Moinho do Paúl". Pratos deliciosos regados com tinto ajudaram a ultrapassar as defesas que atrapalharam os franceses. Nada comparável com os tempos das guerras peninsulares, e deixando algumas dúvidas acerca da crise atual em curso.
A organização da visita deveu-se muito aos esforços dos alunos Fernando Varela dos Santos (delegado da turma do 2º ano) e Rui Rodrigues, um Torres Vedriano e delegado dos mestrandos (Habilitação de Docência em História e Geografia) da ULHT.



Não podemos no entanto esquecer o antigo prior do convento de Graça em que o museu se abriga. Nos corredores do claustro veem-se os azulejos com cenas da vida e feitos de Fr. D. Aleixo de Menezes que foi o fundador do convento de Santa Mónica em Goa (o primeiro mosteiro das freiras na Ásia onde agora funciona o museu da arquidiocese de Goa e o instituto Mater Dei para a formação contínua de freiras de toda a Índia). Foi também o arcebispo que causou cisma entre os cristãos de S. Tomé por querer forçá-los a aceitarem a jurisdição do Padroado portugês quando organizou o Sínodo de Diamper em 1599, um marco histórico na história do cristianismo na Índia.



22 agosto, 2011

Vaga democrática na Índia?

http://www.thehindu.com/opinion/lead/article2379704.ece?homepage=true

Clique para saber o que se passa por dentro desta vaga de revolução tipicamente indiana, em que não é preciso apoio militar da NATO ou países ocidentais que gostam de explorar situações destas.

08 julho, 2011

Defesas de monografias / relatórios de estágio



Finalistas do Curso de História (2008-2011)















Durante as manhãs de 6 e 7 de Julho realizaram-se sob a presidência do Diretor do Curso de História, Prof. Doutor Teotónio R. de Souza, e os respetivos professores orientadores dos candidatos, as defesas das monografias / relatórios de estágio de 6 dos 10 finalistas do Curso de História (2008-2011), nomeadamente Deolinda Mendes, Anabela Pereira, Carlos Tavares, Paulo Medeiros, Vitor Escudero (orientados pela Prof. Doutora Ana Cristina Martins) e Oseias Pereira (orientado pela Prof. Doutora Gisélia Felício). Para a apreciação destes trabalhos finais da licenciatura foram convidados arguentes externos: Prof. Doutor Paulo Morais (Escola Superior de Teatro), Prof. Doutor Pedro Maximino (Responsável do Centro da Documentação do Ministério da Educação), Dra. Inês Correia de Matos (Responsável do Museu da Fundação Sousa Pedro), e Prof. Doutor António Sousa Lara (ISCSP).



Todos os trabalhos foram tão bem defendidos, que os arguentes externos manifestaram a sua supresa com o nível das apresentações que consideraram ser de mérito equivalente, e em alguns casos superior, a muitas teses de mestrado.
Esperamos pelo dia 13 para dar continuidade ao processo de avaliações ainda em falta. Nossos parabéns aos que saíram bem das provas, e os nossos votos de igual sucesso aos restantes.


11 junho, 2011

QR da Licenciatura em História (Universidade Lusófona)

A HISTÓRIA NÃO PÁRA

É assim que se tenta chegar aos mais interessados na Licenciatura em História na era das tecnologias. É aposta nas novas competências e técnicas inovadoras que CLIO pode utilizar! Todos os telemóveis que não sejam da geração dos avós terão a funcionalidade de ler o código de barras que permite descodificar o quadradinho acima.


05 junho, 2011

Cerimónia e Jantar de Finalistas - 4 de Junho de 2011

Foi com enorme satisfação e honra que ontem participei nesta cerimónia. Começou às 16h 30 no Salão Nobre da Basílica dos Mártires no Chiado. Aí decorreu a cerimónia académica, onde estavam presentes os finalistas, os 10 colegas do 3º ano de História, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, em conjunto com os caríssimos professores que os acompanharam durante esta caminhada académica, colegas do 1º e 2º ano e respectivos familiares e amigos.
A seguir ao Porto de Honra acompanhado por deliciosos doces, dirigimo-nos para a escadaria da Basílica para se fazer uma foto de família académica.


Seguimos para a cerimónia da Benção das Fitas, uma Missa na Basílica que começou às 18h 15, houve cortejo académico incorporado no cortejo litúrgico e a missa foi presidida pelo Cónego Armando Duarte.


Terminamos com um Jantar de Finalistas a partir das 20h no Restaurante " Clara Chiado" .

O facto de podermos participar todos nesta festa fez com que sentíssemos um grande espírito de fraternidade e de união mais uma vez vividas entre os presentes.

Houve momentos de emoção, alegrias, lembranças, mas sobretudo de dever cumprido numa fase que termina, mas dará certamente continuidade para o Futuro da História.

De nós que ficamos para concluir o Curso, resta-nos um grande Bem Haja por tudo o que nos transmitiram de valores humanos como sendo um exemplo a seguir!


Fátima Santos
Delegada da turma do 1º Ano

21 maio, 2011

Benção dos Finalistas e Queima do Cheque 2011







Vemos nas imagens os nossos licenciandos finalistas do Curso de História, Deolinda Mendes e Higino Marçal a queimarem os cheques no caldeirão e a fazerem brinde no evento conclusivo solene do ano lectivo 2010-2011.

Na página 22 do livrito de mensagens dos directores dos cursos para os finalistas escreve Prof. Doutor Teotónio R. de Souza, Director do Curso de História: "Os licenciandos finalistas de 2010-2011 foram uma turma mais activa e criativa do Curso de História desde a abertura do curso em 1999-2000.

Para além da rotina académica a que os alunos estão sempre sujeitos, estes finalistas criaram o Núcleo Lusófono da História que se cumpriu fiel aos objetivos do Núcleo, criando pontes entre o Curso e a Sociedade envolvente, dentro e fora da Universidade.

Faço votos para que a inspiração e a acção destes finalistas encontre reflexo nas outras turms do Curso de História e outros Cursos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas".


Na Missa de benção dos finalistas o Pe. Feytor Pinto explicou o sentido profundo da Queima do Cheque como representando a disponibilidade dos graduados para sacrificar e colocar os seus talentos ao serviço da comunidade, e não utilizar a formação somente para benefício pessoal e aproveitamento egoísta.

Clique no cabeçalho para ver e ouvir o ambiente festivo.

A Floresta para Todos








Realizou-se no dia 19 de Maio o 2º seminário de História do Património e da Ciência com participação de investigadores oradores e especialistas na temática.
O seminário foi uma iniciativa do grupo «História, Memória e Sociedade» do Curso de História da Universidade Lusófona de Lisboa, e integrado no Centro de Pesquisa e Estudos Sociais (CPES) da Faculdade de Ciênciais Sociais e Humanas da mesma Universidade.
A Professora Doutora Ana Cristina Martins, professora de História da Arte e de Património no curso de História (Universidade Lusófona) foi a coordenadora científica do evento.

18 abril, 2011

As Universidades de Investigação: O seu passado, presente e futuro

As universidades de investigação são instituições complexas com papéis académicos e sociais múltiplos. São institutições nacionais que contribuem para a sua cultura, tecnologia e sociedade, mas são também instituições internacionais que fazem ponte com as tendências globais de conhecimento e ciência. São hoje altamente reconhecidas pela sua importância, mas muitos países não conhecem a sua complexidade e os recursos que são precisos para as criar e sustentar. As universidades de investigação enfrentam vários desafios, em grande parte devido às pressões para a sua privatização e necessidade de sustentar a sua autonomia e capacidade de tomar decisões académicas essenciais. Condição sine qua non para o sucesso de uma universidade de investigação é o financiamento adequado e estável.

Clicar no título acima para ler o artigo inteiro.

06 abril, 2011

ORDEM CONSTANTINIANA REUNE ESPECIALISTAS IBÉRICOS NA LUSÓFONA



Realizou-se no passado Sábado, dia 26 de Março, no Auditório Armando Guebuza, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Campus Universitário do Campo Grande, em Lisboa mais um dos tradicionais Seminários de Estudos Temáticos, desta feita co-organizado pela Secção de Genealogia, Heráldica e Falerística e pela Secção de História do Património e da Ciência, da Linha de Investigação HISTÓRIA, MEMÓRIA E SOCIEDADE do CPES - Centro de Pesquisa e Estudos Sociais e, ainda, pelo Curso de História e Núcleo Lusófono da História, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, com o Apoio da Delegação de Portugal da Academia Internacional de Heráldica e da Fundação SOUSA PEDRO.


Do programa fizeram parte as seguintes comunicações: A Milícia Constantiniana num documento português, por Jorge de Matos; Membros da Dinastia Real Portuguesa distinguidos com Ordens da Casa Real das Duas-Sicílias, por José Colaço; Ex-líbris heráldicos com a insígnia da Sagrada e Militar Ordem Constantiniana de São Jorge, por Vítor Escudero; Direitos heráldicos dos Cavaleiros da Sagrada e Militar Ordem Constantiniana de São Jorge, por Segismundo Ramires Pinto; Cônsules e vice-cônsules das Duas-Sicílias em Portugal, por Lourenço Correia de Matos; e, O reencontro com a antiguidade clássica e a agenda bourbónica, por Ana Cristina Martins.


As Sessões de Abertura e Encerramento dos trabalhos, foram Presididas pela Professora Doutora Ana Cristina Martins, em representação do Director do Curso de História, Professor Doutor Teotónio R. de Souza e, no último painel, usaram da palavra os Doutor Amadeo-Martín Rey, Vice Grande Auditor da Ordem Constantiniana, que veio de propósito de Madrid, para presenciar e participar nos trabalhos, e o Mestre Filipe Mendonça, Delegado da Ordem em Portugal.


Os trabalhos que se prolongaram, entre as 15 e as 19 horas, foram muito participados, já que se contabilizaram mais de quarenta presenças, sobretudo com a activa inscrição de muitos Alunos da Licenciatura de História. No final foram emitidos e distribuídos certificados de presença.

16 março, 2011

História das Crises - XI Oficina de História



Realizou-se ontem a XI Oficina de História com o auditório cheio de participantes vindos de diversas áreas cientificas de ciências sociais e outras. O Núcleo Lusófono da História assistiu nas preparações do evento. O licenciando finalista Vitor Escudero acolheu os oradores e os participantes.

O director da FCSH da ULHT, Prof. Doutor José Fialho Feliciano inaugurou a Oficina exprimindo o interesse da Faculdade e do CPES, Centro de Pesquisa e Estudos Sociais. Manifestou a necessidade da análise profunda em tempo, uma competência própria dos historiadores.

Seguiu a apresentação da Oficina por Prof. Doutor Teotónio R. de Souza, director da UF de História, como um acto de formação dos discentes em História. A Oficina era para dar continuidade e aplicação prática a aquilo que os alunos aprendiam nas salas de aulas. Era para aprenderem da experiência dos investigadores experientes como se faz a história: conceptualização e problematização, procura e crítica das fontes, apresentação de estudos de caso com claridade, gráficos e quadros, e sem falta de humor!

Os oradores incluiam professores da casa, tais como Prof. Doutora Maria Sousa Galito (Ciência Política, ULHT) e Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (Director, Escola da Administração de Lisboa, ULHT). Enquanto Professor Rui analisou as ligações das crises em Portugal no contexto ibérico, e apontou para uma única crise que foi somente portuguesa, e que levou para o fim da monarquia. Maria Sousa Galito apontou para a causa principal da pobreza em Portugal como sendo estrutural, incluindo falhas de formação adequada e empreendedorismo.


Falaram os professores / investigadores do NICPRI (Universidade de Évora) convidados pela co-organizadora da XI Oficina, Prof. Doutora Maria de Deus Beites Manso. Entre os oradores convidados estavam os Professores Doutores Jorge Fernandes Alves (Universidade do Porto) , Maria Leonor Garcia da Cruz (FLUL), Silvério Rocha Cunha (UÉvora) e Marco Baptista Martins (UÉvora).

Prof. Doutor Jorge Fernandes Alves utilizou gráficos para analisar os fluxos de emigração e imigração portugueses como indicadores de crises e tentativas de suas soluções. Concentrou-se nas emigrações entre Portugal e Brasil, mas não só. Professor Doutor Silvério Cunha teve um discurso mais virado para uma história das ideias e mentalidades, e apontou para a tendência de simplificar a realidade sempre complexa nas tentativas de resolver crises. Prof. Doutora Maria Leonor Garcia da Cruz apontou para os vários conceitos do império colonial português e às crises desse império ao longo da história. Finalmente, o Prof. Doutor Marco Martins fez uma análise da crise quase permanente na península coreana, onde a crise é sustentada por interesses geo-estratégicos internos e externos.



A Oficina foi encerrada com a cerimónia de distribuição de diplomas aos alunos que frequentaram o III Curso Livre de Introdução à Genealogia e Heráldica, coordenado pelo Professor Benito Martinez.

13 março, 2011

Falerística, uma ciência ainda por desenvolver






O Curso de História na Universidade Lusófona, Av. Campo Grande, 376 (Lisboa) acaba de organizar a 3ª edição do Seminário de Introdução á Genealogia e Heráldica» sob a coordenação do Professor Benito Martinez [Foto acima de alguns participantes na aula de 13 de Março de 2011] e que decorreu em cinco Sábados, das 9.30 às 13.00 h.

As aulas regulares são acompanhadas de conferências por especialistas em algumas das áreas afins, e ontem falou Vitor Escudero sobre «Falerística», que estuda medalhas comemorativas e outras (incluindo os suportes que acompanham tais medalhas). Vai no link a seguir uma breve gravação do inicio da conferência.

Os que participaram no Curso Livre receberão os seus diplomas de aproveitamento durante a XI Oficina de História.






20 fevereiro, 2011

Aniversário do Professor Teotónio





Na sexta-feira dia 18 de Fevereiro o Professor Teotónio R. de Souza, comemorou mais um aniversário. E com muito boa intenção, festa e união o novo Núcleo Lusófono da História juntamente com o Vitor Escudero, Paulo Medeiros combinamos uma festa surpresa ao professor com um belo bolo e champanhe da melhor categoria escolhido pelo Sr. Arlindo Paliotes.
Encontravam-se na sala o Professor Benito, a Professora Ana Cristina Martins e a professora Gisélia Felício. Quero deixar um muito obrigada ao Carlos e a nossa estimada delegada Fátima Santos por terem aparecido.

Catarina

Núcleo Lusófono da História



https://cid-561db6b48da5b771.skydrive.live.com/redir.aspx?page=play&resid=561DB6B48DA5B771!523&authkey=tU07I2Rv5fA%24

14 fevereiro, 2011

As raízes


Reena Martins

for The Telegraph

History scholar Teotonio R. de Souza, who comes from the village Moirá, in North Goa, found that his paternal ancestors crossed southeast Europe, most likely central and southern Italy, Greece and Romania, on their way from Africa.

About 1,50,000 years ago, de Souza’s early paternal relatives had come out of Ethiopia, via Egypt, and crossed into Europe and Asia to reach India. One group, however, branched off into Turkey and Greece.

On a map, his ancestors from his mother’s side are seen stepping out of the northern tip of Africa, somewhere around Libya. Their route, marked by arrows, proceeded towards Egypt, Saudi Arabia and Pakistan.

One part of the group moved towards Mongolia, while the other entered India through the north, crossing over to Bengal. While one group reached Goa, others crossed the Indian Ocean and stopped in northern Australia.

26 janeiro, 2011

Vale a pena Apostar na História em Portugal?

Está lincado ao título um estudo-análise da historiodora-investigadora Ana Maria Rodrigues dos projectos propostos para o financiamento da FCT na área de História Medieval nos últimos 10 anos . Já em um caso, durante o mesmo período e no que diz respeito ao mesmo projecto apresentado a dois painéis diferentes em duas áreas científicas diferentes teve avaliações muitíssimo diferentes, e a causa de má avaliação por um painel residia no facto de um coordenador historiador português do painel nutrir sentimentos muito negativos contra o proponente do projecto!
Agora temos uma novidade. FCT não deu resposta às reclamações de vários investigadores-proponentes de projectos rejeitados na última avaliação. Aos IR's envolvidos a FCT enviou mensagens para que renunciem à reclamação até 4 de Fevereiro se quiserem voltar a propor o mesmo projecto para o novo concurso aberto! Não será isto em alguns casos juntar insulto à injúria?
Segundo o estudo acima mencionado (e lincado) "é necessário que haja, também, uma avaliação científica final, que permita apurar se os objectivos foram cumpridos, os indicadores de realização foram atingidos, os resultados obtidos permitiram verdadeiros avanços dos conhecimentos. E que seja dada a essa avaliação final uma ampla divulgação. Só assim se poderá dizer que o financiamento valeu a pena – e não apenas porque o dinheiro foi escrupulosamente gasto em “despesas elegíveis”. Só assim, também, será possível garantir uma qualidade crescente dos projectos apresentados e concretizados, que é afinal aquilo que todos desejamos."
Acrecente-se que se deseja maior transparência e menos trocas de influências nas decisões dos juris pretensamente internacionais, mas aparentemente abertos às manipulações dos vogais nacionais e de algumas instituições que privam com os membros estrangeiros e os convidam para os seus eventos em vésperas da avaliação dos concursos.

23 janeiro, 2011

Identidade Goesa





http://bit.ly/ePO9rZ


Dr. Francisco Veres Machado apresentou em 21 de Janeiro no auditório Armando Gebeuza, o seu documentário que foi objecto de debate do painel presidido pelo Professor Doutor Teotónio R. de Souza, director do Curso de História da Universidade Lusófona, com participação dos Professores convidados,Doutores Rosa Maria Perez (ISCTE), Cristiana Bastos (ICS) e Cláudia Pereira (ISCTE).

O evento foi organizado pelo grupo de trabalho «História, Memória e Sociedade» da 1ª linha de investigação do CPES (Centro de Pesquisa e Estudos Sociais) da Universidade Lusófona.

20 janeiro, 2011

CHRISTIANITY IN HISTORY: ENCOUNTERS, ENGAGEMENTS AND EXPERIENCES IN INDIA AND SOUTH ASIA


Centre for Historical Studies, JNU, New Delhi, INDIA


Invites you to a Seminar on

Christianity in History: Encounters, Engagements and Experiences

Date: 2nd to 4th Feb, 2011

Venue: Committee Room, School of Social Sciences – 1

Day 1, Wednesday, 2nd Feb 2011, 09:30 to 10:15

Introductory address and Welcome: Prof. Tanika Sarkar

Chair: Prof. Kunal Chakrabarti, CHS/JNU

Keynote: Prof. Teotonio de Souza, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) 'Christianity in Asia and its Historiography in the Postcolonial Context: A Review, and Challenges'

Session I: Class, caste and Christianity – 1, 10:20 – 12:00 pm

Chair: Prof Neeladri Bhattacharya, CHS/JNU

David Mosse, SOAS, London, The saint in the banyan tree: Christianity and caste society in south India .

Sanjay Joshi, Juliet Got it Wrong: Naming and the complications of identity among Christian converts in Kumaon, ca. 1850-1930

James Staples, Brunel University, ‘We are one caste, one disease, and one religion’: biographies of Christian conversion in a South Indian leprosy colony.

Tea: 12:00– 12:15

Session II: Class, caste and Christianity – 2, 12:15 – 01:30

Chair: Prof: M.S.S. Pandian, CHS/JNU

John C.B. Webster, New York, Dalit Christian History: Trends and Issues.

Shashi Joshi, IIAS, Shimla, On being a Christian And a Dalit.

Lunch: 01: 30 – 02:15

Session III: ‘Ethnic’ mobilization and Identity construction, 02:15 – 03: 30

Chair: Prof. John Webster, USA

Neena Mahadev, Johns Hopkins University, National, Transnational, or Anti-National?: Perceptions of Religious and National Belonging in the Varieties of Sri Lankan Christianities

Joy Pachuau, CHS/JNU, Christianity in Mizoram: an ethnography

Tea: 03:30 – 03:45

Session IV Heterogeneity in faith and praxis, 03: 45 – 05:00

Chair: Prof. Rajat Datta, CHS/JNU

Savio Abreu, IIT, Bombay, Christianity in Post-Colonial Goa: shifting religious, caste and gender equations and issues of identity

Mahesh Gopalan, St. Stephen’s, DU, The Protestant Catholic relations in the Southern Coromandel and the Fisheries Coast In the mid seventeenth century

Day 2, Thursday, 3rd Feb 2011

Session V: Roberto De Nobili and cultural dialogue, 09:30 -11:05

Chair: Prof Kunal Chakrabarti, CHS/JNU

Ines Zupanov, CNRS/CEIAS, Paris, ‘I am a great sinner’: Missionary dialogues in India, 16th-18th century

Margherita Trento, EHESS, Paris, Roberto de Nobili and the Sanskrit Language. A narrative between Christian faith and Hindu theology

Paulo Aranha, European University Institute, Florence - Warburg Institute, London, Beyond Roberto de Nobili: the first controversy on the Madurai mission from hagiography to context

Tea: 11: 05 – 11: 25

Session VI: Folk traditions and Popular Christianity, 11: 25 – 01: 30

Chair: Prof. Tanika Sarkar, CHS/JNU

Susan Visvanathan, CSSS/JNU, The legends of St. Thomas Christians and some later interpolations.

S. Karmegam, Research Scholar, SAA, JNU, Aho Vaarum! Nilakanda Pillaye, Vaarum! Devasahayam Pillai Cult, New Cultural Practices and Popular Catholicism of Colonial Tamilnadu

M. Christudoss, Research Scholar, Localising Christianity: Conscious Christians and Indigenisation of Christianity in the making in colonial South India.

B.L. Nongbri, John Roberts Theological Seminary, Shillong, Change and Continuity: An Analysis of the Interaction of Ka Niam Tynrai [Khasi Traditional Religion] with Christianity

Lunch 01: 30 -02: 30

Session VII: Local Voices and the expansion of Christianity - 1,

02: 30 - 03: 40

Chair: Prof. David Mosse

Lalsangkima, Asbury Theological Seminary, Kentucky, USA, Assistants’ or ‘Leaders’?: the contribution of early Native Christian converts in Northeast India.

Anish, CHS/JNU, Itinerant Evangelists and the production of Social Spaces in Nineteenth Century Kerala

Tea: 03: 40- 04: 00

Session VIII: -2, Local Voices and the expansion of Christianity, 04:00-05:10

Chair: Prof. Bhagwan Josh

Jose Kalapura, St. Xavier’s College, Patna, Strategic Interventions for structural changes in a Christian community; a study of purposive action for community development.

Vibha Joshi, Max Planck Institute for the study of Religious and Ethnic Diversity, Goettingen, The reverberative nature of the global network of Christianity with special reference to the Naga of Northeastern India'

Day 3, Friday, 4th Feb 2011

Session IX: Missionaries and images of the ‘other’ – 1, 10: 00 – 11:10

Chair: Prof. Radhika Singha, CHS/JNU

Paul Jenkins, Basel, Switzerland, A Lingayat initiative, the Basel Mission in northern Karnataka 1839-1840, and the potential for multi-lateral re-assessments of regional social history buried in the documentation of one Germanophone mission archive.

Sangeeta Dasgupta, CHS/JNU, From ‘Heathen aboriginals’ to ‘Christian tribals’: Locating the ‘Tribe’ in Missionary writings on Chotanagpur (1845-1900).

Tea: 11:10 – 11: 30

Session X: Missionaries and images of the ‘other’ – 2, 11: 30 – 12: 45

Chair: Prof Ines Zupanov, CNRS

John Thomas, CHS/JNU, Politics of gender, debates on caste: some reflections of a missionary novel in mid-19th century Travancore.

Christopher Harding, University of Edinburgh, From Mission to Dialogue? Fr. Bede Griffiths and Indian Christianity in the wake of Independence.

Lunch: 12:45 – 01:45

Session XI: The Inquisition: perceptions and reality, 01:45-03: 00

Chair: Prof. Teotonio de Souza

Pius Malekandathil, CHS/JNU, "Living Religion in Emotional Turbulence: A Study on the Religious Fluviality of New Christians of Cochin and the Inquisition".

Celia Tavares, Brazil, The “Santo Ofício de Goa”: working with a collection of documents of The National Library of Rio de Janeiro

Paulo Aranha, European University Institute, Florence - Warburg Institute, London, A Capuchin on trial: the process of the Goa Inquisition against Fr. Ephrem de Nevers (1650-1651)

Tea: 03:00 – 03:20

Summing Up Session: 03: 20 -

Prof. David Mosse, Prof. M.S.S. Pandian, Prof. Tanika Sarkar

Vote of Thanks: Pius Malekandathil



15 janeiro, 2011

Visita ao megalitismo alentejano



No dia 15 de Janeiro de 2011, os alunos do primeiro ano do curso de História da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, juntamente com os Professores Paulo Mendes Pinto e Teótonio R. De Souza, realizaram uma visita de estudo a Évora com o objectivo de conhecer os principais monumentos da cidade e dos arredores que fazem parte da sua história.

Começámos, por visitar o Cromeleque dos Almendres, que se situa a alguns quilómetros de Évora e é considerado o monumento megalítico com maior importância da Península Ibérica e um dos de maior relevo de toda a Europa, devido à sua dimensão e ao seu estado de conservação. A construção do Cromeleque foi faseada, sendo a primeira no final do sexto milénio a.C e a última no terceiro milénio a.C. Nele destacam-se: a pedra fértil, a pedra altar, a pedra dos pontos cardeais, a pedra rosa, a pedra da Cara, a pedra principal (casamento, apresentando duas serpentes) e a pedra dos báculos.

A um quilómetro e meio do Cromeleque situa-se o Menir dos Cromeleques, que também visitámos, que data do início do Neolítico, e é uma pedra colocada verticalmente que possui dois metros de altura e mais do que está enterrado a fim de esta ficar estável. Acredita-se que para mover tal menir foram precisas dezenas de pessoas a trabalhar ao mesmo tempo.

Os historiadores e arqueólogos acreditam que este monumento e o anterior estão relacionados e que as pedras não estão colocadas ao acaso, pois estão viradas num plano directo para o sol, como se olhassem para o espaço, para o cosmos, simbolizando a fertilidade.

O Menir de Almendres ostenta no terço superior um báculo e uma faixa de linhas onduladas.

Já em Évora, conhecemos a Anta do Zambujeiro que é a maior anta da Península Ibérica e possivelmente da Europa. É um monumento megalítico construído entre 4000 e 3500 a.C e consiste numa única câmara de forma poligonal, utilizada no neolítico como um local de culto religioso e de enterro. A entrada estava marcada por um enorme menir, que actualmente está tombado. Possui uma mamoa, (com o formato aproximado de uma calote esférica) à volta com o fim de a proteger da erosão.

Actualmente é considerado Património de Interesse Nacional, pois glorifica a aptidão técnica e a complexidade da estrutura social das populações neolíticas que o edificaram.

Seguidamente fizemos uma pausa para almoçar no Hotel D.Fernando e depois dirigimo-nos para a Igreja de São Francisco, uma igreja de arquitectura manuelina, construída entre os séculos XV e XVI, existindo dúvidas sobre quem a construiu. Está profundamente ligada aos factos históricos que assinalaram o período de expansão marítima de Portugal, devido aos inúmeros símbolos que possui: desde a Cruz da Ordem de Cristo até aos emblemas dos reis fundadores – D. João II e D. Manuel I.

A Igreja possui uma sala do Capítulo e quatro capelas: a Capela-Mor, a Capela da Ordem Terceira, a Capela de São Joãozinho e a tão conhecida Capela dos Ossos.

A Capela dos Ossos foi construída no século XVI devido a uma iniciativa de três frades (da Ordem Franciscana) que pretendiam transmitir a mensagem da vida efémera. Era, por isso, um espaço de oração e meditação sobre a transitoriedade da vida humana. Possui oito pilares, que tal como as suas paredes, apresentam ossos e caveiras ligados através de cimento, provenientes dos cemitérios locais. A Capela era dedicada ao Senhor dos Passos, conhecido em Évora como Senhor Jesus da Casa dos Ossos.

Em frente ao altar, à direita, encontra-se o túmulo de mármore dos três franciscanos mais importantes deste convento. É de salientar ainda a frase escrita no pórtico da capela: “nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. Prosseguimos, depois para a Igreja da Graça também denominada Convento de Nossa Senhora da Graça. Representa um monumento religioso renascentista muito importante, sendo considerado atualmente como Monumento Nacional e também como Património Mundial. Foi construída nos inícios do século XVI e o seu projecto foi realizado pelo arquitecto da Casa Real, Miguel de Arruda. Trata-se de um exemplo mais puro da arte renascentista em Portugal, apesar de ter sido transformado em Quartel no século XIX, perdendo-se muitos dos seus valores sumptuários incluindo os seus painéis de azulejo que caracterizavam cenas da vida de Santo Agostinho. Actualmente, é a capelina da Região Militar Sul, tendo sido já restaurada no século XX, daí que ainda se possa notar as linhas renascentistas que a tornam num dos mais sublimes monumentos. Fomos também à Basílica de Évora, mais conhecida por Catedral que foi construída entre os séculos XII e XIII e trata-se de um monumento que espelha a transição do estilo românico para o estilo gótico, apresentando três enormes naves. Posteriormente, entre os séculos XV e XVIII foi melhorada, recebendo em 1930 o título de Basílica Menor pelo Papa Pio XI.

Por último, visitamos o Templo de Diana construído no século I d.C no fórum de Évora e modificado nos dois séculos seguintes. Devido a uma lenda que nasceu no século XVII, associou-se o templo a uma deusa romana da caça, Diana, daí ser conhecido por Templo de Diana.

Todavia, sabe-se que o Templo foi construído em honra de Augusto, um imperador venerado como um deus durante todo o seu reinado e até mesmo após a sua morte. Será mais correcto designar simplesmente por Templo Romano, atualmente classificado como Património Mundial pela UNESCO.

É de salientar o fato de o templo se encontrar em ruínas, pois com a invasão dos povos germânicos no século V, foi destruído. Posteriormente, as ruínas do templo estiveram embutidas numa torre do Castelo de Évora desde a Idade Média até ao século XIX, quando os acréscimos medievais foram retirados e procedeu-se ao trabalho de restauração sob a orientação do arquitecto Giuseppe Cinatti.

O Templo original tinha uma base rectangular e catorze colunas ainda de pé apresentando maior parte delas. Os seus capitéis são do estilo coríntio feitos de mármore branco de Estremoz, ao contrário das colunas que são feitas de granito.

Após um longo dia dedicado ao conhecimento do legado da cidade de Évora, regressámos a Lisboa ao fim da tarde.


- Vitor Fuseta

Ver as fotos da viagem aos cromeleques e aos menires de Almendres, bem como à anta grande de Zambujeiro e aos monumentos romanos e outros de Évora.
Mais fotos (Catarina Vaz) http://bit.ly/eGMyMR e http://bit.ly/e8Y8jZ
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14 janeiro, 2011

A nossa primeira incursão na Pré-História (1999-2000)

[A 1ª Turma da Licenciatura em História, ULHT]

Amanhã o Curso de História da Universidade Lusófona vai novamente PAstar (e APostar) na Pré-História, 10 anos (1999-2000) depois da sua primeira incursão no megalitismo português! O Pai deste blogue pode ser identificado no meio da linha do meio na foto de cima. AP no nome do blogue era a maneira certa de inserir o nome numa Bibliografia, dizia Pedro Araújo, citando as regras que tinha aprendido. Começar pelo apelido!

Quem são eles?

Alunos: Aníbal Augusto Gonçalves Martins, António José Alves Serelha, Artur Miguel Raposo Garcia, Jacinta Maria Ferreira Padinha Cera, João Luís da Conceição de Deus, Luís Manuel dos Reis Brazão Duarte Ramos, Maria Elisabete da Conceição Guerreiro, Maria Elisabete Fernandes Martins, Raimundo Silvestre Tembe, Ricardo Jorge Nascimento Leitão, Rui Pedro da Costa Araújo, Cláudia Juliano, Ernestina Massango, Teresa Gomes.
Professores: Teotónio R. de Souza, João Miranda.