12 outubro, 2010

Visita de estudo ao Cemitério dos Prazeres e Colecção Berardo



No passado sábado dia 9 de Outubro, a turma do 3.º ano do curso de História, acompanhada por alguns colegas do 2.º ano, efectuou mais uma jornada de trabalho no âmbito da Cadeira de História da Arte e Património, que contou com o apoio do Núcleo Lusófono da História. A parte da manhã foi dedicada a uma visita ao Cemitério dos Prazeres. Guiados pela Sra. Prof. Dra. Ana Cristina Martins, docente da respectiva cadeira e pelo nosso companheiro Vítor Escudero, pudemos desfrutar “in loco” de uma excelente aula sobre arquitectura tumular. Vimos como se combinam por todo o local os mais diversos estilos da arquitectura contemporânea; do Neoclacissismo, ao Romantismo passando pelo Neogótico, entre muitos outros. Como já é hábito os comentários do Vítor foram acompanhados de uma leitura heráldica de alguns dos jazigos.

Situado na Freguesia dos Prazeres, o cemitério é o maior de toda a capital, e foi construído em 1833, após um surto de cólera ter afectado a cidade. De lembrar que o cemitério surge na sequência da lei que proibiu os sepultamentos nas igrejas e capelas. Daí nasceu o hábito dos jazigos que não são mais que capelas em miniatura. De referir que o local constitui de igual modo um verdadeiro museu ao ar livre e panteão das grandes figuras nacionais da época contemporânea, tendo em evidência o enorme jazigo da família Palmela, que é o maior jazigo particular de toda a Europa.

Depois de um reconfortante almoço, a parte da tarde foi dedicada à visita da Colecção Berardo patente no Centro Cultural de Belém. À semelhança da visita da manhã, esta constitui, também, uma belíssima aula de arte contemporânea, foi ma grande ajuda para compreender certos aspectos da arte que se pratica nos nossos dias.

Paulo Medeiros





Na quinta-feira, dia 6 de Outubro, a turma do 3.º ano do Curso de História da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias efectuou mais uma jornada de trabalho integrada na Cadeira de História da Arte e Património, com a chancela do Núcleo Lusófono da História. A sessão teve lugar na galeria da Fundação Sousa Pedro, durante a inauguração da exposição de pintura do artista italiano Angelo Gullotta. A sessão abriu com a apresentação de um trabalho da nossa colega Elsa Cunha sobre Arte Contemporânea. De seguida o artista apresentou e falou um pouco sobre o seu trabalho e o seu percurso de vida. Em seguida procedeu-se a uma breve sessão de perguntas ao autor. Por fim, e mais uma vez integrado no programa da Cadeira de história da Arte e Património, foi escolhida pela Sra. Professora Ana Cristina Martins, docente da respectiva cadeira, uma obra a ser posteriormente analisada e debatida na aula pelos alunos. É uma forma de revelar as diferentes interpretações que uma obra de arte pode conter, de acordo com o olhar, a vivência e a forma de reflectir de cada pessoa cada pessoa.

Paulo Medeiros