Ora bem, ora bem! Já estava a ficar preocupado!
Vamos então novamente falar do sr. Bush.
Posso estar em erro mas não me lembro de nenhum outro presidente americano na história recente do país que tenha suscitado tantas e tão veementes opiniões.
Já aqui referi que, na minha humilde opinião (que vale aquilo que vale), considero este senhor um bronco que, por via das complexidades do sistema eleitoral americano, acabou por se tornar líder daquela que é, quer se queira quer não, a única megapotência mundial.
Com tudo o que de bom e de mau advém dessa posição.
Infelizmente têm sido mais as coisas más que as coiss boas. Esta ideia peregrina de exportar a democracia ocidental para países que desconhecem por completo o próprio conceito de democracia só podia dar raia.
Claro que com tanta atenção dada à ingerência exterior descurou-se o aspecto interno, como ficou comprovado com a titubeante reacção de socorro às populações afectadas pelo Katrina.
Como dizia Churchill: «Pode sempre contar-se com os americanos para fazerem a coisa certa... depois de terem tentado tudo o resto.»
E depois há ainda e sempre o Médio Oriente.
Registou-se mais uma ofensiva israelita, consequente de mais uma chuva de rockets sobre o seu território, e mais uma vez toda a gente se indignou por terem morrido mais alguns civis. Por acaso gostava que me explicassem como é que se podem distinguir civis não combatentes de civis que o são na realidade, porque os rockets partem de zonas habitacionais e não de quartéis militares devidamente identificados.
Uma solução seria talvez pedir educadamente que pusesse o braço no ar quem pertencesse ao Hizballah, ao Hamas, à Jihad Islâmica ou a qualquer outro grupo radical, afastar esses indivíduos aplicando-lhes um severo puxão de orelhas e mandar os outros à sua vida com um pedido formal de desculpas pelo incómodo. Penso que só então o anti-judaísmo ocidental teria condições de perdoar a existência de Israel.
17 novembro, 2006
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