- Uma visita com o sabor das memórias!
Inserida no Programa Curricular da disciplina de Introdução à História – I, teve lugar na Quarta-Feira, dia 21 de Janeiro de 2009, a agendada Visita de Estudo da nossa Turma ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, em Lisboa.
Esta verdadeira instituição viva do património cultural e histórico da nação, dependente da Direcção-Geral de Arquivos, do Ministério da Cultura, encerra em si, não só a memória do nosso passado colectivo, como as suas mais importantes fontes documentais e, acima de tudo, como diria o poeta, as nossas próprias saudades do futuro.
Não é em vão que, desde a antiguidade clássica, a História nos dá conta de que os povos organizados em sociedades, tiveram a necessidade de projectar o seu presente e a construção do seu futuro, tendo por base um mito ou uma estória – melhor dito, mitos ou estórias! -que envolvessem os seus maiores e os feitos que destes ecoava nas suas memórias ou, nas mais das vezes, se inventavam para criar, recriar ou reinventar um passado colectivo que, muitas vezes, não passava de sonhos ou visões completamente deturpadas dos factos, mas enlevadas pelas emoções e afectos que nem sempre são bons conselheiros para a hermenêutica, a crítica e a eurística da historiografia.
Quem se dedicar ao estudo e à investigação das chamadas Culturas Clássicas, cedo achará que a mitologia grega e romana, não é mais do que a expressão viva e actual, ainda que ancestral, da tese por nós aqui defendida!
Com esta visita ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, magnificamente guiada pela Drª Maria dos Remédios Amaral, Assessora Principal, do Serviço Educativo do Gabinete de Relações Externas e Cooperação, se concluiu – e bem! - o percurso traçado, no início do semestre, em que se programaram as vistas de estudo e trabalho à Biblioteca Central Victor de Sá (da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias), ao Arquivo, Museu e Palácio da Presidência da República e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Sempre acompanhados pela docente da disciplina de Introdução à História – I, Professora Drª Olga Iglésias e pela Drª Maria dos Remédios Amaral, os discentes que efectuaram esta jornada de estudo, tiveram a oportunidade de visitar demoradamente as instalações da Torre do Tombo e contactar de perto com as ferramentas e metodologias colocadas à disposição dos investigadores e historiadores ou dos simples curiosos do nosso passado, para o cabal desempenho das suas necessidades naquele espaço que é, por si, uma verdadeira cátedra de conhecimento e do saber da História de Portugal.
No final da visita, foi-nos ainda facultada a observação de uma interessante mostra, organizada na Sala de Exposições temporárias da Torre do Tombo, iniciativa integrada no Ano Europeu do Diálogo Intercultural, sob o aliciante tema “Os Arquivos no Diálogo Intercultural” o que nos permitiu uma reflexão sobre as especificidades da utilidade, manutenção, preservação e dignificação deste tipo de arquivos, hoje em dia tão na moda, através da novel teorização e concepção das Ciências Documentais.
Para quem é visita assídua deste local, os segredos revelados, não constituíram uma novidade, mas com a certeza da solidariedade, entre companheiros de turma, o espírito de partilha abriu-nos novos olhares e novas maneiras de estar e ser intérprete ou protagonista da própria história da ancestral Torre do Tombo!
Eu, ainda sou do tempo – sem saudosismos! – das pastas e dos maços se amontoarem por sombrios corredores e frias escadas do actual Palácio de São Bento, outrora convento beneditino, onde a troco de uma garrafa de vinho do porto se conseguiam as tão necessárias fotocópias dos processos de Santo Ofício, para a construção da genealogia familiar. Como longe vão esses tempos! Hoje a Torre do Tombo é modelo de modernidade e inovação, até no natural acompanhamento das novas tecnologias que, a todo o momento e todos os dias, fazem perigar a longevidade dos métodos de suporte e arquivo.
Talvez seja tempo, de recuperar a força e a razão da cidadania, dos direitos cívicos e conseguir que a antes activa, bem pensada e melhor conseguida Associação dos Amigos da Torre do Tombo volte a ter a acção de pressão, divulgação e dignificação que teve no passado recente!
Uma visita com o sabor das memórias e… os olhos no Futuro!
Inserida no Programa Curricular da disciplina de Introdução à História – I, teve lugar na Quarta-Feira, dia 21 de Janeiro de 2009, a agendada Visita de Estudo da nossa Turma ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, na Alameda da Universidade, em Lisboa.
Esta verdadeira instituição viva do património cultural e histórico da nação, dependente da Direcção-Geral de Arquivos, do Ministério da Cultura, encerra em si, não só a memória do nosso passado colectivo, como as suas mais importantes fontes documentais e, acima de tudo, como diria o poeta, as nossas próprias saudades do futuro.
Não é em vão que, desde a antiguidade clássica, a História nos dá conta de que os povos organizados em sociedades, tiveram a necessidade de projectar o seu presente e a construção do seu futuro, tendo por base um mito ou uma estória – melhor dito, mitos ou estórias! -que envolvessem os seus maiores e os feitos que destes ecoava nas suas memórias ou, nas mais das vezes, se inventavam para criar, recriar ou reinventar um passado colectivo que, muitas vezes, não passava de sonhos ou visões completamente deturpadas dos factos, mas enlevadas pelas emoções e afectos que nem sempre são bons conselheiros para a hermenêutica, a crítica e a eurística da historiografia.
Quem se dedicar ao estudo e à investigação das chamadas Culturas Clássicas, cedo achará que a mitologia grega e romana, não é mais do que a expressão viva e actual, ainda que ancestral, da tese por nós aqui defendida!
Com esta visita ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, magnificamente guiada pela Drª Maria dos Remédios Amaral, Assessora Principal, do Serviço Educativo do Gabinete de Relações Externas e Cooperação, se concluiu – e bem! - o percurso traçado, no início do semestre, em que se programaram as vistas de estudo e trabalho à Biblioteca Central Victor de Sá (da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias), ao Arquivo, Museu e Palácio da Presidência da República e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Sempre acompanhados pela docente da disciplina de Introdução à História – I, Professora Drª Olga Iglésias e pela Drª Maria dos Remédios Amaral, os discentes que efectuaram esta jornada de estudo, tiveram a oportunidade de visitar demoradamente as instalações da Torre do Tombo e contactar de perto com as ferramentas e metodologias colocadas à disposição dos investigadores e historiadores ou dos simples curiosos do nosso passado, para o cabal desempenho das suas necessidades naquele espaço que é, por si, uma verdadeira cátedra de conhecimento e do saber da História de Portugal.
No final da visita, foi-nos ainda facultada a observação de uma interessante mostra, organizada na Sala de Exposições temporárias da Torre do Tombo, iniciativa integrada no Ano Europeu do Diálogo Intercultural, sob o aliciante tema “Os Arquivos no Diálogo Intercultural” o que nos permitiu uma reflexão sobre as especificidades da utilidade, manutenção, preservação e dignificação deste tipo de arquivos, hoje em dia tão na moda, através da novel teorização e concepção das Ciências Documentais.
Para quem é visita assídua deste local, os segredos revelados, não constituíram uma novidade, mas com a certeza da solidariedade, entre companheiros de turma, o espírito de partilha abriu-nos novos olhares e novas maneiras de estar e ser intérprete ou protagonista da própria história da ancestral Torre do Tombo!
Eu, ainda sou do tempo – sem saudosismos! – das pastas e dos maços se amontoarem por sombrios corredores e frias escadas do actual Palácio de São Bento, outrora convento beneditino, onde a troco de uma garrafa de vinho do porto se conseguiam as tão necessárias fotocópias dos processos de Santo Ofício, para a construção da genealogia familiar. Como longe vão esses tempos! Hoje a Torre do Tombo é modelo de modernidade e inovação, até no natural acompanhamento das novas tecnologias que, a todo o momento e todos os dias, fazem perigar a longevidade dos métodos de suporte e arquivo.
Talvez seja tempo, de recuperar a força e a razão da cidadania, dos direitos cívicos e conseguir que a antes activa, bem pensada e melhor conseguida Associação dos Amigos da Torre do Tombo volte a ter a acção de pressão, divulgação e dignificação que teve no passado recente!
Uma visita com o sabor das memórias e… os olhos no Futuro!
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