"Vitória!", gritou o Hizballah.
"Vitória!", aplaudiu a Síria.
"Vitória!", congratulou-se o Irão.
Que raio - penso eu -, será que me escapou alguma coisa?
Pontes e estradas destruídas, casas arrasadas, escombros por toda a parte, famílias chorando os seus mortos, a economia libanesa abalada...
Não, o cenário de destruição é real.
Então, mas afinal que ganharam os radicais?
Tiveram uma vitória moral, ao sobreviverem e aguentarem a ofensiva israelita. Conseguiram, mais uma vez, intoxicar a opinião pública fazendo-se passar por vítimas e deixando que Israel ficasse, mais uma vez, como o "lobo mau" da história.
E agora, com a maior desfaçatez, inquirem junto da população libanesa sobre os prejuízos que tiveram e registam-nos prometendo compensação. Claro que para isso, como já afirmaram, terão necessidade da ajuda da comunidade internacional, essa mesma comunidade internacional contra a qual vociferam por, no seu iluminado entendimento, considerarem que apoia a causa do jurado inimigo judeu.
Além disso, e aqui é um comentário meu, os 400 milhões de euros do seu orçamento têm de ser aplicados no rearmamento, para que possam reeditar oportunamente toda esta farsa...
22 agosto, 2006
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5 comentários:
"Então, mas afinal que ganharam os radicais?"
Desculpa lá, Fernão, mas os maiores radicais aqui são os Sionistas.
E porque não reclamas tu o desarmamento dos Judeus (Israelitas); esses são mais perigosos.
Bem, venha o diabo e escolha...
Fazem-nos querer que os Muçulmanos são TODOS radicais... A grande maioria é bem mais pacífica que nós, os Ocidentais.
Pois, mas infelizmente é com os muçulmanos radicais que temos de nos preocupar, como ficou demonstrado nos atentados recentemente abortados pela polícia inglesa.
Se o meu caro "bombas" olhar imparcialmente para a História verificará que Israel sempre teve de atacar para se defender, o que parece um contrasenso mas é a realidade.
Israel existe há 50 anos. Nem sequer da História que o amigo "fernão" fala se pode falar. É muito curta e cheia de sangue provocado só por amor ao poder por parte dos sionistas.
Ó "bombas", ó "bombas"!
Na madrugada do dia em que, há 50 anos atrás, foi fundado o Estado de Israel, TODOS os países árabes circunvizinhos lhe declararam guerra! Desde aí, alguns deles perceberam que é possível conviver pacificamente com Israel e têm mantido relações cordiais. Outros porém, teimam em disfarçar as suas insuficiências governativas com um estado de guerra por interposta entidade.
Agora pergunto: que deveria o Estado judaico fazer? Deixar-se aniquilar, para provar que não é belicista? Isto porque, caso ainda não tenha percebido, o Hizballah e o Hamas (entre outros), têm como objectivo único na sua agenda a destruição de Israel.
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