O estudo da história tem destes aliciantes; de repente, descoberto quase por acaso, aparece um tesouro destes:
A notícia completea pode ser lida na edição de 18 de Abril do Jornal Público e refere-se a um importante tesouro documental descoberto por um contínuo de um armazém em Queluz, tutelado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros.
A documentação compreendida entre os anos de 1938 e 1957 vem preencher uma lacuna relativa ao fundo existente na Torre do Tombo sobre a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) que se situa precisamente entre 1957 e 1974. São milhares de documentos que permitem conhecer um pouco mais sobre a maneira como decorriam os Conselhos de Ministros durante o Estado Novo. Segundo os investigadores, citados pelo Público, Salazar chamava a si o controle de todo o processo de decisão tanto em matérias fundamentais para o país, como em assuntos mais banais como a “inconveniência” de certos fatos de banho usados nas praias portuguesas.
O espólio está a ser tratado na Torre do Tombo, onde está ainda em fase de quarentena. Segundo Silvestre Lacerda, director do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, este arquivo poderá estar disponível para consulta já no fim do Verão. Entretanto aqui fica uma pequena amostra disponibilizada online pelo Público:
http://static.publico.clix.pt/docs/politica/arquivopcmsalazar/
Foto: Miguel Madeira, Jornal Público
Paulo Medeiros <pauinho@gmail.com>
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário