26 janeiro, 2011
Vale a pena Apostar na História em Portugal?
23 janeiro, 2011
Identidade Goesa
http://bit.ly/ePO9rZ
Dr. Francisco Veres Machado apresentou em 21 de Janeiro no auditório Armando Gebeuza, o seu documentário que foi objecto de debate do painel presidido pelo Professor Doutor Teotónio R. de Souza, director do Curso de História da Universidade Lusófona, com participação dos Professores convidados,Doutores Rosa Maria Perez (ISCTE), Cristiana Bastos (ICS) e Cláudia Pereira (ISCTE).
O evento foi organizado pelo grupo de trabalho «História, Memória e Sociedade» da 1ª linha de investigação do CPES (Centro de Pesquisa e Estudos Sociais) da Universidade Lusófona.
20 janeiro, 2011
CHRISTIANITY IN HISTORY: ENCOUNTERS, ENGAGEMENTS AND EXPERIENCES IN INDIA AND SOUTH ASIA
Centre for Historical Studies, JNU, New Delhi, INDIA
Invites you to a Seminar on
Christianity in History: Encounters, Engagements and Experiences
Date: 2nd to 4th Feb, 2011
Venue: Committee Room, School of Social Sciences – 1
Day 1, Wednesday, 2nd Feb 2011, 09:30 to 10:15
Introductory address and Welcome: Prof. Tanika Sarkar
Chair: Prof. Kunal Chakrabarti, CHS/JNU
Keynote: Prof. Teotonio de Souza, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) 'Christianity in Asia and its Historiography in the Postcolonial Context: A Review, and Challenges'
Session I: Class, caste and Christianity – 1, 10:20 – 12:00 pm
Chair: Prof Neeladri Bhattacharya, CHS/JNU
David Mosse, SOAS, London, The saint in the banyan tree: Christianity and caste society in south India .
Sanjay Joshi, Juliet Got it Wrong: Naming and the complications of identity among Christian converts in Kumaon, ca. 1850-1930
James Staples, Brunel University, ‘We are one caste, one disease, and one religion’: biographies of Christian conversion in a South Indian leprosy colony.
Tea: 12:00– 12:15
Session II: Class, caste and Christianity – 2, 12:15 – 01:30
Chair: Prof: M.S.S. Pandian, CHS/JNU
John C.B. Webster, New York, Dalit Christian History: Trends and Issues.
Shashi Joshi, IIAS, Shimla, On being a Christian And a Dalit.
Lunch: 01: 30 – 02:15
Session III: ‘Ethnic’ mobilization and Identity construction, 02:15 – 03: 30
Chair: Prof. John Webster, USA
Neena Mahadev, Johns Hopkins University, National, Transnational, or Anti-National?: Perceptions of Religious and National Belonging in the Varieties of Sri Lankan Christianities
Joy Pachuau, CHS/JNU, Christianity in Mizoram: an ethnography
Tea: 03:30 – 03:45
Session IV Heterogeneity in faith and praxis, 03: 45 – 05:00
Chair: Prof. Rajat Datta, CHS/JNU
Savio Abreu, IIT, Bombay, Christianity in Post-Colonial Goa: shifting religious, caste and gender equations and issues of identity
Mahesh Gopalan, St. Stephen’s, DU, The Protestant Catholic relations in the Southern Coromandel and the Fisheries Coast In the mid seventeenth century
Day 2, Thursday, 3rd Feb 2011
Session V: Roberto De Nobili and cultural dialogue, 09:30 -11:05
Chair: Prof Kunal Chakrabarti, CHS/JNU
Ines Zupanov, CNRS/CEIAS, Paris, ‘I am a great sinner’: Missionary dialogues in India, 16th-18th century
Margherita Trento, EHESS, Paris, Roberto de Nobili and the Sanskrit Language. A narrative between Christian faith and Hindu theology
Paulo Aranha, European University Institute, Florence - Warburg Institute, London, Beyond Roberto de Nobili: the first controversy on the Madurai mission from hagiography to context
Tea: 11: 05 – 11: 25
Session VI: Folk traditions and Popular Christianity, 11: 25 – 01: 30
Chair: Prof. Tanika Sarkar, CHS/JNU
Susan Visvanathan, CSSS/JNU, The legends of St. Thomas Christians and some later interpolations.
S. Karmegam, Research Scholar, SAA, JNU, Aho Vaarum! Nilakanda Pillaye, Vaarum! Devasahayam Pillai Cult, New Cultural Practices and Popular Catholicism of Colonial Tamilnadu
M. Christudoss, Research Scholar, Localising Christianity: Conscious Christians and Indigenisation of Christianity in the making in colonial South India.
B.L. Nongbri, John Roberts Theological Seminary, Shillong, Change and Continuity: An Analysis of the Interaction of Ka Niam Tynrai [Khasi Traditional Religion] with Christianity
Lunch 01: 30 -02: 30
Session VII: Local Voices and the expansion of Christianity - 1,
02: 30 - 03: 40
Chair: Prof. David Mosse
Lalsangkima, Asbury Theological Seminary, Kentucky, USA, ‘Assistants’ or ‘Leaders’?: the contribution of early Native Christian converts in Northeast India.
Anish, CHS/JNU, Itinerant Evangelists and the production of Social Spaces in Nineteenth Century Kerala
Tea: 03: 40- 04: 00
Session VIII: -2, Local Voices and the expansion of Christianity, 04:00-05:10
Chair: Prof. Bhagwan Josh
Jose Kalapura, St. Xavier’s College, Patna, Strategic Interventions for structural changes in a Christian community; a study of purposive action for community development.
Vibha Joshi, Max Planck Institute for the study of Religious and Ethnic Diversity, Goettingen, ‘The reverberative nature of the global network of Christianity with special reference to the Naga of Northeastern India'
Day 3, Friday, 4th Feb 2011
Session IX: Missionaries and images of the ‘other’ – 1, 10: 00 – 11:10
Chair: Prof. Radhika Singha, CHS/JNU
Paul Jenkins, Basel, Switzerland, A Lingayat initiative, the Basel Mission in northern Karnataka 1839-1840, and the potential for multi-lateral re-assessments of regional social history buried in the documentation of one Germanophone mission archive.
Sangeeta Dasgupta, CHS/JNU, From ‘Heathen aboriginals’ to ‘Christian tribals’: Locating the ‘Tribe’ in Missionary writings on Chotanagpur (1845-1900).
Tea: 11:10 – 11: 30
Session X: Missionaries and images of the ‘other’ – 2, 11: 30 – 12: 45
Chair: Prof Ines Zupanov, CNRS
John Thomas, CHS/JNU, Politics of gender, debates on caste: some reflections of a missionary novel in mid-19th century Travancore.
Christopher Harding, University of Edinburgh, From Mission to Dialogue? Fr. Bede Griffiths and Indian Christianity in the wake of Independence.
Lunch: 12:45 – 01:45
Session XI: The Inquisition: perceptions and reality, 01:45-03: 00
Chair: Prof. Teotonio de Souza
Pius Malekandathil, CHS/JNU, "Living Religion in Emotional Turbulence: A Study on the Religious Fluviality of New Christians of Cochin and the Inquisition".
Celia Tavares, Brazil, The “Santo Ofício de Goa”: working with a collection of documents of The National Library of Rio de Janeiro
Paulo Aranha, European University Institute, Florence - Warburg Institute, London, A Capuchin on trial: the process of the Goa Inquisition against Fr. Ephrem de Nevers (1650-1651)
Tea: 03:00 – 03:20
Summing Up Session: 03: 20 -
Prof. David Mosse, Prof. M.S.S. Pandian, Prof. Tanika Sarkar
Vote of Thanks: Pius Malekandathil
15 janeiro, 2011
Visita ao megalitismo alentejano
No dia 15 de Janeiro de 2011, os alunos do primeiro ano do curso de História da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, juntamente com os Professores Paulo Mendes Pinto e Teótonio R. De Souza, realizaram uma visita de estudo a Évora com o objectivo de conhecer os principais monumentos da cidade e dos arredores que fazem parte da sua história.
Começámos, por visitar o Cromeleque dos Almendres, que se situa a alguns quilómetros de Évora e é considerado o monumento megalítico com maior importância da Península Ibérica e um dos de maior relevo de toda a Europa, devido à sua dimensão e ao seu estado de conservação. A construção do Cromeleque foi faseada, sendo a primeira no final do sexto milénio a.C e a última no terceiro milénio a.C. Nele destacam-se: a pedra fértil, a pedra altar, a pedra dos pontos cardeais, a pedra rosa, a pedra da Cara, a pedra principal (casamento, apresentando duas serpentes) e a pedra dos báculos.
A um quilómetro e meio do Cromeleque situa-se o Menir dos Cromeleques, que também visitámos, que data do início do Neolítico, e é uma pedra colocada verticalmente que possui dois metros de altura e mais do que está enterrado a fim de esta ficar estável. Acredita-se que para mover tal menir foram precisas dezenas de pessoas a trabalhar ao mesmo tempo.
Os historiadores e arqueólogos acreditam que este monumento e o anterior estão relacionados e que as pedras não estão colocadas ao acaso, pois estão viradas num plano directo para o sol, como se olhassem para o espaço, para o cosmos, simbolizando a fertilidade.
O Menir de Almendres ostenta no terço superior um báculo e uma faixa de linhas onduladas.
Já em Évora, conhecemos a Anta do Zambujeiro que é a maior anta da Península Ibérica e possivelmente da Europa. É um monumento megalítico construído entre 4000 e 3500 a.C e consiste numa única câmara de forma poligonal, utilizada no neolítico como um local de culto religioso e de enterro. A entrada estava marcada por um enorme menir, que actualmente está tombado. Possui uma mamoa, (com o formato aproximado de uma calote esférica) à volta com o fim de a proteger da erosão.
Actualmente é considerado Património de Interesse Nacional, pois glorifica a aptidão técnica e a complexidade da estrutura social das populações neolíticas que o edificaram.
Seguidamente fizemos uma pausa para almoçar no Hotel D.Fernando e depois dirigimo-nos para a Igreja de São Francisco, uma igreja de arquitectura manuelina, construída entre os séculos XV e XVI, existindo dúvidas sobre quem a construiu. Está profundamente ligada aos factos históricos que assinalaram o período de expansão marítima de Portugal, devido aos inúmeros símbolos que possui: desde a Cruz da Ordem de Cristo até aos emblemas dos reis fundadores – D. João II e D. Manuel I.
A Igreja possui uma sala do Capítulo e quatro capelas: a Capela-Mor, a Capela da Ordem Terceira, a Capela de São Joãozinho e a tão conhecida Capela dos Ossos.
A Capela dos Ossos foi construída no século XVI devido a uma iniciativa de três frades (da Ordem Franciscana) que pretendiam transmitir a mensagem da vida efémera. Era, por isso, um espaço de oração e meditação sobre a transitoriedade da vida humana. Possui oito pilares, que tal como as suas paredes, apresentam ossos e caveiras ligados através de cimento, provenientes dos cemitérios locais. A Capela era dedicada ao Senhor dos Passos, conhecido em Évora como Senhor Jesus da Casa dos Ossos.
Em frente ao altar, à direita, encontra-se o túmulo de mármore dos três franciscanos mais importantes deste convento. É de salientar ainda a frase escrita no pórtico da capela: “nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. Prosseguimos, depois para a Igreja da Graça também denominada Convento de Nossa Senhora da Graça. Representa um monumento religioso renascentista muito importante, sendo considerado atualmente como Monumento Nacional e também como Património Mundial. Foi construída nos inícios do século XVI e o seu projecto foi realizado pelo arquitecto da Casa Real, Miguel de Arruda. Trata-se de um exemplo mais puro da arte renascentista em Portugal, apesar de ter sido transformado em Quartel no século XIX, perdendo-se muitos dos seus valores sumptuários incluindo os seus painéis de azulejo que caracterizavam cenas da vida de Santo Agostinho. Actualmente, é a capelina da Região Militar Sul, tendo sido já restaurada no século XX, daí que ainda se possa notar as linhas renascentistas que a tornam num dos mais sublimes monumentos. Fomos também à Basílica de Évora, mais conhecida por Catedral que foi construída entre os séculos XII e XIII e trata-se de um monumento que espelha a transição do estilo românico para o estilo gótico, apresentando três enormes naves. Posteriormente, entre os séculos XV e XVIII foi melhorada, recebendo em 1930 o título de Basílica Menor pelo Papa Pio XI.
Por último, visitamos o Templo de Diana construído no século I d.C no fórum de Évora e modificado nos dois séculos seguintes. Devido a uma lenda que nasceu no século XVII, associou-se o templo a uma deusa romana da caça, Diana, daí ser conhecido por Templo de Diana.
Todavia, sabe-se que o Templo foi construído em honra de Augusto, um imperador venerado como um deus durante todo o seu reinado e até mesmo após a sua morte. Será mais correcto designar simplesmente por Templo Romano, atualmente classificado como Património Mundial pela UNESCO.
É de salientar o fato de o templo se encontrar em ruínas, pois com a invasão dos povos germânicos no século V, foi destruído. Posteriormente, as ruínas do templo estiveram embutidas numa torre do Castelo de Évora desde a Idade Média até ao século XIX, quando os acréscimos medievais foram retirados e procedeu-se ao trabalho de restauração sob a orientação do arquitecto Giuseppe Cinatti.
O Templo original tinha uma base rectangular e catorze colunas ainda de pé apresentando maior parte delas. Os seus capitéis são do estilo coríntio feitos de mármore branco de Estremoz, ao contrário das colunas que são feitas de granito.
Após um longo dia dedicado ao conhecimento do legado da cidade de Évora, regressámos a Lisboa ao fim da tarde.
Ver as fotos da viagem aos cromeleques e aos menires de Almendres, bem como à anta grande de Zambujeiro e aos monumentos romanos e outros de Évora.