Acabo de chegar de uma peregrinação cultural a Santiago de Compostela, guiado pela bondade e pela sabedoria do Cónego Armando Duarte e rodeado por alguns amigos e muitos paroquianos da Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, erigida no coração boémio, tradicional e cosmopolita do nosso secular Chiado, em Lisboa, a quem me uniam a fraternidade cristã, me irmanavam a prática de uma palpitante nova evangelização e a devoção ao Glorioso Apóstolo Tiago, Patrão da Ibéria. Acredito, sinceramente, que Santiago, quando por aqui andou por estas terras da peninsular ponta do velho continente, dando a conhecer a Palavra do Senhor, não ficou indiferente ao fenómeno do que era já, então por aqueles tempos, os radiosos, significativos e impressivos marcos da História. De certo que, por aquelas épocas bíblicas, a Santiago, não foi dado o prazer de ver uma paisagem como nós hoje a conhecemos, repleta de monumentos, obras e feitos assinados pela capacidade evolutiva do Homem, ao longo dos séculos. Mas, as inúmeras evidências e os múltiplos registos da História, já então existentes, por estas belas paragens, foram seguramente motivo da atenção e lógica avaliação do primo - irmão de Jesus. Santiago, de certeza, que pelo belo espectáculo observado nos campos desta Ibéria nossa, ficou historiador amador!
A renovação e a consolidação da Fé, nos conturbados tempos que vivemos – e tempos ainda mais difíceis se avizinham, tanto em Espanha como em Portugal, para quem ainda acredita na tradição - em actos como este, onde a alegria da partilha, da comunidade e da solidariedade, se sobrepõem às dificuldades próprias da caminhada, fazem-me pensar que, como amantes da História, historiadores amadores ou simples alunos de História, também nós, não podemos continuar a olhar só para o nosso umbigo! Há que dar as mãos, unir esforços, esbater diferenças, combater o imobilismo, ultrapassar as comodidades e os egoísmos, limar arestas e cerrar fileiras. Há, também, que ultrapassar fronteiras! Sem falsas modéstias nem arrogantes convicções! De um lado e de outro da fronteira, assim como há gente com fé, independentemente da língua, há historiadores que urge reunir pelos valores e experiências que têm em comum!
No início de Janeiro, estive em Arévalo, província de Ávila, na celebração de umas inolvidáveis jornadas culturais internacionais, onde num serão, com a participação de mais de duzentos e atentos interessados, se deu a conhecer realidades culturais e históricas nacionais em terras de Sua Majestade Espanhola. Aproxima-se, a passos largos o início dos anos académicos de várias instituições científicas e culturais que juntam investigadores e historiadores ibéricos, sobretudo ao nível das Ciências ditas Auxiliares da História e a reunião da grande Família da Comunidade Científica ligada à Heráldica, à Genealogia, à Falerística, à Sigilografia, etc…de ambos os países ibéricos. E, logo a seguir, no VI Colóquio Internacional de Genealogia, já agendado para Abril de 2009, em Guimarães, lá estarei a marcar presença em mais uma edição em que a nossa capacidade organizativa acolherá os melhores de todo o mundo na área das ciências genealógicas. É, com estas actividades que me refaço de um saudável gozo e orgulho com as cores de Portugal.
Contra os ventos de desânimo, os perigos que se mostram sob a capa dos totalitarismos ditos democráticos, não é com balofos e passadistas conceitos de falsos nacionalismos que conseguimos rumar por uma História melhor, mais profissional, mais tecnologicamente evoluída – no verdadeiro sentido do termo! - e com um futuro mais risonho! Cabe à iniciativa privada, à sociedade civil, à Academia, à Universidade, marcar o rumo dos novos tempos, sem paternalismos ou patrocínios oficiais. A História, porque universal, é única! E, se me perdoam, o ‘pecado’…única e imortal! Saibamos ser dignos de continuar o trabalho imenso de desbravar e compreender a História para um melhor e maior bem estar no Futuro que caberá aos nossos filhos e netos!
A renovação e a consolidação da Fé, nos conturbados tempos que vivemos – e tempos ainda mais difíceis se avizinham, tanto em Espanha como em Portugal, para quem ainda acredita na tradição - em actos como este, onde a alegria da partilha, da comunidade e da solidariedade, se sobrepõem às dificuldades próprias da caminhada, fazem-me pensar que, como amantes da História, historiadores amadores ou simples alunos de História, também nós, não podemos continuar a olhar só para o nosso umbigo! Há que dar as mãos, unir esforços, esbater diferenças, combater o imobilismo, ultrapassar as comodidades e os egoísmos, limar arestas e cerrar fileiras. Há, também, que ultrapassar fronteiras! Sem falsas modéstias nem arrogantes convicções! De um lado e de outro da fronteira, assim como há gente com fé, independentemente da língua, há historiadores que urge reunir pelos valores e experiências que têm em comum!
No início de Janeiro, estive em Arévalo, província de Ávila, na celebração de umas inolvidáveis jornadas culturais internacionais, onde num serão, com a participação de mais de duzentos e atentos interessados, se deu a conhecer realidades culturais e históricas nacionais em terras de Sua Majestade Espanhola. Aproxima-se, a passos largos o início dos anos académicos de várias instituições científicas e culturais que juntam investigadores e historiadores ibéricos, sobretudo ao nível das Ciências ditas Auxiliares da História e a reunião da grande Família da Comunidade Científica ligada à Heráldica, à Genealogia, à Falerística, à Sigilografia, etc…de ambos os países ibéricos. E, logo a seguir, no VI Colóquio Internacional de Genealogia, já agendado para Abril de 2009, em Guimarães, lá estarei a marcar presença em mais uma edição em que a nossa capacidade organizativa acolherá os melhores de todo o mundo na área das ciências genealógicas. É, com estas actividades que me refaço de um saudável gozo e orgulho com as cores de Portugal.
Contra os ventos de desânimo, os perigos que se mostram sob a capa dos totalitarismos ditos democráticos, não é com balofos e passadistas conceitos de falsos nacionalismos que conseguimos rumar por uma História melhor, mais profissional, mais tecnologicamente evoluída – no verdadeiro sentido do termo! - e com um futuro mais risonho! Cabe à iniciativa privada, à sociedade civil, à Academia, à Universidade, marcar o rumo dos novos tempos, sem paternalismos ou patrocínios oficiais. A História, porque universal, é única! E, se me perdoam, o ‘pecado’…única e imortal! Saibamos ser dignos de continuar o trabalho imenso de desbravar e compreender a História para um melhor e maior bem estar no Futuro que caberá aos nossos filhos e netos!
2 comentários:
Caro Vitor,
Seja bem-vindo na família dos que apostam na História nestes tempos tão hostis, senão indiferentes à nossa profissão. Admiro a sua dedicação à causa que ultrapassa o nacionalismo dos provincianos!
Futuro esse desbravado em muita parte pela tua pessoa, cidadania, gosto pela História e pelos nossos antepassados. Quero que saibas que no que toca à família, cumpres mais uma vez na plenitude e transbordas para os outros o que tens de mais especial: o teu ser e a forma como vês e te dás ao mundo. És Mágico! Tenho muito ORGULHO em ser tua Filha. M.E.
Enviar um comentário